A próxima Copa será a maior da história: três países-sede, 48 seleções, 104 jogos e expectativa de público e receitas em níveis recordes. A monetização da FIFA deve bater novos patamares e os mercados anfitriões já se preparam para a injeção de capital e serviços ligada ao evento.
Quando olhamos para trás, porém, a história é menos glamorosa: em várias edições, orçamentos estouraram, receitas locais ficaram abaixo do esperado e os ganhos se concentraram em poucos setores. Diversos benefícios existem: visibilidade global, aceleração de projetos e alguma melhora de mobilidade, mas muitas vezes são temporários, enquanto a conta pública e os custos de manutenção permanecem.
No Brasil-2014, houve modernização logística e ganhos de turismo (como a expansão de aeroportos) e alta aprovação dos visitantes; por outro lado, parte das arenas exigiu subsídios e trouxe despesas relevantes.
Somando todos os fatores, econômicos, sociais e de imagem, qual é, de fato, o saldo final para quem sedia uma Copa do Mundo?







