O bem-estar deixou de ser um nicho aspiracional e se tornou um mercado financeiramente relevante.
Segundo o Global Wellness Institute (GWI), o mercado mundial de wellness já ultrapassa US$ 6,3 trilhões e deve alcançar US$ 8,9 trilhões até 2028. O Brasil, com um volume de US$ 111 bilhões, ocupa a 12ª posição no ranking global e é líder na América Latina, respondendo por quase um terço do consumo regional. Para a GWI, a Wellness Economy reúne todos os gastos que permitem às pessoas “buscar ativamente atividades, escolhas e estilos de vida que levem a uma saúde holística”. Isso inclui desde alimentação saudável, beleza e atividade física até turismo focado em bem-estar, saúde mental, medicina preventiva, imóveis de bem-estar e terapias complementares. Ao todo, são 11 setores que traduzem como o autocuidado se converteu em um ecossistema econômico completo.
Mais do que um setor, o wellness se transformou em um estilo de vida que movimenta consumo, influência e investimentos. A ascensão de influenciadoras que lançam suas próprias marcas – de suplementos a skincare – acelerou o marketing dessa revolução, enquanto grandes companhias e investidores passam a incorporar o bem-estar em suas estratégias, seja por meio de novas linhas de produtos, patrocínios esportivos ou aquisições.
Essa pílula explora como o comportamento do consumidor brasileiro está redefinindo o mercado de bem-estar, e como a influência digital e o capital financeiro estão convergindo para transformar o wellness em um mercado lucrativo.








