A aproximação da Copa do Mundo, maior evento esportivo mundial, atrai olhares para o futebol e para o mercado movimentado pelos eventos esportivos. A quantia financeira que este evento é capaz de movimentar é realmente surpreendente, ainda que suas apresentações tenham duração menor que 30 dias.
Desde a copa do mundo de 2002, na Ásia, a receita bruta da FIFA aumentou consistentemente em todos os anos. Para a copa deste ano, estimam-se que a receita irá atingir um volume de USD 7 bilhões, com lucro próximo a USD 3 bilhões. Demonstramos no gráfico essa curva de crescimento.
Este valor ainda não é o mais surpreendente. Para a construção da infraestrutura completa no Qatar, são estimados gastos na ordem de até USD 300 bilhões – se levarmos em conta estradas, aeroportos, pontos de lazer e recepção, que terão como finalidade o evento do final do ano. O volume expressivo demostra tanto a capacidade do futebol em gerar bons negócios, como a necessidade do esporte em se profissionalizar.
Esse movimento de profissionalização se aqueceu com os avanços das regulamentações dos times, incluindo a criação das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs), que viabilizam esse esporte como um negócio e demandam cada vez mais complexidade na gestão da cadeia.
Abaixo, trazemos alguns exemplos de transações que atraíram os olhares de players financeiros do mercado e movimentaram mais de R$ 30 bilhões em apenas dois anos. O mercado prevê que estas sejam as primeiras transações que ocorreram, mas esse caminho ainda será percorrido por outros times que sinalizam também seguir a profissionalização.


