Dentre os diversos tipos de fundos no mercado, há uma categoria que vem, notadamente a partir dos anos 2000, aumentando rapidamente em tamanho e número: os fundos soberanos. Esses datam da década de 1950, quando foi criado o Kuwait Investment Authority com o objetivo de investir os lucros gerados pela extração petroleira para diminuir a dependência do país do petróleo. Hoje existem mais de 100 fundos soberanos, a maioria de países asiáticos, administrando mais de US$ 10 trilhões em ativos.
Fundos Soberanos possuem características únicas: são administrados pelo governo federal de um país, são originados do lucro da exportação de commodities (nações exportadoras de petróleo são um exemplo clássico) ou da transferência de parte das reservas internacionais da nação para um veículo específico e possuem mandatos bastante amplos, tanto em relação ao tipo de ativos e quanto ao risco do investimento, com o objetivo de buscar retornos mais elevados no longo prazo.
Por conta de suas características, há um aumento da participação desses fundos em investimentos diretos, o que os faz atuar de forma parecida a um private equity ou venture capital. Isso aumenta os tipos de investidores que podem ser considerados no momento de discussão de uma transação.
