Casos de M&A em séries e filmes

Estamos acostumados a ler sobre fusões e aquisições de empresas em sites especializados de economia e negócios. Porém, em séries de TV, disponíveis nos mais variados serviços de streaming, podemos observar diversos casos de M&A e outros movimentos de mercado envoltos na trama principal, mostrando seus efeitos nas empresas fictícias. Nesses exemplos, pode-se notar alguns dos motivos que levam a uma fusão ou aquisição de uma empresa por outra. Em The Office, a comercializadora de papel e empresa central do enredo, Dunder Mifflin, declarou falência em 2009 (6ª temporada). Com graves problemas gerenciais e filias deficitárias, a empresa teve parte de sua operação adquirida pela Sabre, fabricantes de impressoras, que buscou expandir sua distribuição de papel e consolidar sinergia com sua principal atividade. Assim, a Sabre se aproveitou da fragilidade econômica da comercializadora de papel para adquirir os ativos lucrativos para sua operação (e fazendo com que a filial de Scranton mantivesse suas operações plenamente). Nas séries, podemos ver também os efeitos que ocorrem após a realização de uma fusão. Em Mad Men, a agência de publicidade Sterling Cooper, sediada em Nova York, e a Putnam, Powell, and Lowe, agência britânica de publicidade, se fundiram no ano de 1962. Os efeitos da fusão são vistos na terceira temporada, com demissões ocorrendo e um forte conflito de cultura entre as empresas, especialmente devido às diferenças regionais enfrentadas. Por fim, podemos ver também casos em que, após uma aquisição, a empresa compradora promove mudanças na adquirida que afetam suas operações que antes geravam bons resultados. Em Succession, o conglomerado Waystar Royco adquire, na 1ª temporada, a empresa Vaulter, de mídia digital, em uma tentativa de se manter atualizada frente à mudanças no segmento midiático. Porém, a Waystar promove mudanças significativas na empresa adquirida, reduzindo os segmentos de atuação da startup e demitindo produtores, afetando a operação da adquirida.

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