Juros e inadimplência altos, somados à crise pós-Americanas no mercado de crédito privado neste ano, foram um baque para os fundos de investimento em direitos creditórios, os FIDCs. Segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), no ano até novembro as emissões (R$ 27 bilhões) desses fundos encolheram 30,4% frente ao mesmo período de 2022 e a captação líquida caiu 14% (R$ 22,1 bilhões). Frente à indústria de fundos em geral, que amarga resgates líquidos de R$ 63 bilhões, porém, é até um bom resultado. Para 2024, segundo gestores, a tendência é de melhora, mas ainda em um cenário difícil.
Emissões e captações de FIDCs encolhem
Para gestoras especializadas, melhora pode vir em 2024 com corte de juros e entrada no varejo
Por Liane Thedim — Do Rio